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Jogos da Juventude

Saúde mental: auxílio precioso nos Jogos da Juventude CAIXA

Inovação na área médica na edição de Brasília 2025, psicólogos estão nos locais de competição e têm espaço reservado para atendimentos aos atletas

Por Comitê Olímpico do Brasil

24 de set, 2025 às 18:28 | 2 minutos de leitura

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A área médica sempre tem muito trabalho com os diversos tipos de lesão nos Jogos da Juventude. Ao todo – ao longo de 15 dias de competições –, foram mais de 600 atendimentos médicos aos atletas, a grande maioria de questão ortopédica, nos Jogos da Juventude CAIXA Brasília 2025. O diferencial desta edição é o auxílio da equipe de psicólogos, presentes nos locais de competição e com um espaço reservado para atendimentos especiais aos atletas.

“Anteriormente, havia um profissional em saúde mental nos Jogos, e era uma atuação muito flutuante, digamos assim, em que ele ficava rodando todo o evento. Desta vez somos quatro psicólogos na equipe, isso amplia bem a nossa operação. Além de um espaço para receber as pessoas, nós vamos aos locais de competição e atuamos junto à equipe médica”, explica Marisa Markunas, líder da equipe de psicólogos, exemplificando como são esses atendimentos.

“Uma torção ortopédica severa, por exemplo, pode assustar não só o atleta como até o treinador. É aí que a gente entra, para dar um suporte emocional, para que eles possam lidar bem com aquele momento crítico. E não só na lesão, mas eventualmente no caso de uma grande frustração após uma derrota, que às vezes tem um grande impacto nesses atletas, que têm no máximo 17 anos”.

A coordenadora da área médica dos Jogos, Mariana Camargo, concorda plenamente. Líder de uma equipe de cerca de dez profissionais, ela acredita que o suporte psicológico auxilia muito neste momento de angústia vivida pelo atleta, quando se lesiona, o que pode até significar o abandono da competição.

“Fora o número de concussões, que por si só envolve a questão cerebral, percebíamos na hora que muitos casos eram questões psicológicas – ou psiquiátricas – e encaminhamos para a área de saúde mental. Isso nos ajudou muito levando em conta o alto número de atendimentos”, diz a coordenadora, acrescentando: “Quando os atletas ficam ansiosos, ou preocupados demais com a contusão, dificulta não só o atendimento como o próprio tratamento da lesão”.

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