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Aída dos Santos participa do projeto Memória Olímpica e recebe homenagem do COB

Uma das pioneiras do esporte feminino no Brasil também compartilhou sua história em evento promovido pela entidade

Por Comitê Olímpico do Brasil

24 de jun, 2022 às 11:30 | 7 min de leitura

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As lembranças dos Jogos Olímpicos Tóquio 1964 e os desafios fora das pistas de atletismo são algumas das histórias contadas por Aída dos Santos. Aos 85 anos, a finalista olímpica do salto em altura compartilhou o que de mais marcante vivenciou na trajetória dela, em evento promovido pelo COB no Dia Olímpico. 

A iniciativa faz parte do projeto Memória Olímpica, lançado em março deste ano, cujo objetivo é fortalecer a imagem do Movimento Olímpico do Brasil por meio da doação de acervo pessoal e história oral de atletas e ex-atletas. Nesta quinta-feira, 23, Aída dos Santos recebeu das mãos do diretor-geral do COB, Rogério Sampaio, o certificado em agradecimento pela contribuição ao projeto e uma camisa feita especialmente para ela. 

“É muito gratificante poder contar um pouco da minha história e ser reconhecida pela minha trajetória no esporte. Agora quem não me conhece, terá a oportunidade de conhecer. Fico feliz em poder incentivar outras pessoas a conquistarem seus objetivos. Se eu consegui chegar lá, todo mundo pode”, disse Aída. 


“A história da Dona Aída é inspiradora para todos. Revê-la é sempre motivo de muita alegria. Só a trajetória dela de superação acaba sendo um divisor de águas no esporte brasileiro, principalmente para as mulheres, e nos traz muito orgulho. Agradecemos imensamente a sua dedicação para manter viva a memória do esporte brasileiro e a generosidade de compartilhar seus relatos com todos aqui presentes”, afirmou Rogério Sampaio. 

Aída dos Santos também participou de um bate-papo com educadores de escolas públicas do Rio de Janeiro. O evento promovido pelo COB, por meio do Transforma, programa de promoção dos Valores Olímpicos, proporcionou uma manhã de muita troca com quem marcou história no esporte olímpico do Brasil. 

“Espero que tenham gostado do que compartilhei. Apesar de relembrar a minha história ser um pouco triste, principalmente pelo que vivi no Japão, sozinha, sem uniforme e sem ter o que comer, é sempre um prazer poder falar de tudo o que vivi", completou Aída, referindo-se aos Jogos de Tóquio 1964, quando terminou em 4º lugar no salto em altura.

Em julho do ano passado, Aída eternizou seus pés no Hall da Fama do COB, em cerimônia realizada na sede da entidade. Uma das pioneiras do esporte feminino no Brasil também ganhou uma página inteiramente dedicada à sua história, com biografia completa, fotos, vídeos e capas de jornais que registraram os feitos da atleta.

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