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Duplas brasileiras vencem segunda etapa do Circuito Sul-americano de vôlei de praia

André Stein/George e Tainá/Victoria foram campeões, enquanto Oscar/Thiago e Bárbara Seixas/Carol Horta ficaram com o bronze

Por Comitê Olímpico do Brasil

16 de mar, 2020 às 07:03 | 6 min de leitura

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As duplas brasileiras deram um espetáculo e dominaram a etapa de Lima (Peru) do Circuito Sul-americano de vôlei de praia, conquistando ouro e bronze nas chaves masculina e feminina. André Stein/George (ES/PB) e Tainá/Victoria (SE/MS) foram campeões da etapa neste domingo, dia 15, enquanto Oscar/Thiago (RJ/SC) e Bárbara Seixas/Carol Horta (RJ/CE) ficaram com o bronze, em competição realizada sem a presença de público.

As disputas começaram com as semifinais, ambas envolvendo duelos entre compatriotas brasileiros. No masculino, André Stein e George superaram Oscar e Thiago por 2 sets a 1 (21/23, 21/12, 15/11). Horas depois, na decisão do ouro, vitória sobre os argentinos Azaad e Capogrosso, também por 2 sets a 1 (21/15, 18/21, 15/11). André comentou a conquista e celebrou o primeiro título sul-americano da dupla.

“Estamos muito felizes, primeiro título sul-americano do George e da nossa dupla também. Chegamos confiantes pelo título do Circuito Brasileiro e conseguimos cumprir mais este objetivo. Sabemos que é um torneio importante também para o nosso país, para liderar o ranking geral. Os Jogos mais duros seriam nas semifinais e finais, que foram dois grandes jogos, com dois tie-breaks e soubemos ter calma para manter sempre a vantagem”.

Oscar e Thiago se recuperaram do revés na semifinal e levaram a medalha de bronze ao vencerem os argentinos Amieva e Aveiro por 2 sets a 0 (21/19, 21/12). Oscar comentou a alegria por subir ao pódio e garantir uma medalha ao Brasil e as particularidades do torneio sem a presença de público, por conta da epidemia mundial do novo coronavírus.

“Estamos felizes por levar essa medalha ao Brasil, tínhamos o objetivo de ficar entre os três. Voltamos felizes e realizados por representar bem o nosso país. Cruzamos contra uma dupla muito forte na semifinal, eles estão em uma grande fase, mas é um saldo muito positivo. A organização fez de tudo para dar um bom suporte, tivemos cuidados para a disputa, restringindo público. Somente atletas que jogariam e as pessoas envolvidas ficaram na arena nos jogos finais. Foram medidas necessárias”, disse Oscar.

No naipe feminino, o dia também começou com uma semifinal brasileira. Foi o segundo encontro entre Tainá/Victoria e Bárbara Seixas /Carol Horta em Lima. Se na fase de grupos a vitória foi da medalhista olímpica e sua parceira medalhista pan-americana, na semifinal Tainá e Victoria levaram a melhor por 2 sets a 1 (13/21, 21/15, 15/9). Na decisão, triunfo sobre as argentinas Gallay e Pereyra por 2 sets a 0 (21/15, 21/16).

Victoria comentou a medalha de ouro em Lima e lembrou que a derrota na primeira fase foi importante para corrigir erros ao longo da etapa.

“Nos enfrentamos na chave, elas levaram a melhor, mas conseguimos recuperar o foco aos próximos jogos. Conseguimos consertar os erros do primeiro jogo, e na final também soubemos impor nosso jogo sacando bem e tendo boa virada de bola. Estamos muito felizes pela medalha de ouro”, disse Victoria.

A medalha de bronze no naipe feminino veio com triunfo de Bárbara e Carol por 2 sets a 0 (21/12, 21/12) sobre as equatorianas Ariana e Briggitte. Foi a primeira medalha da dupla, que formou parceria em janeiro deste ano e em Lima disputou o quarto torneio do time. Bárbara comentou o resultado.

"Uma medalha é sempre algo bom, nosso time é muito recente. Claro que sempre ficamos com um gosto de 'quero mais', uma autocobrança natural de atletas de alto rendimento. Mas entender que é um processo e valorizar cada passo que estamos dando. Acho que gostaríamos de ter jogado um pouco melhor a semifinal, mas sabíamos que o Brasil seria o adversário mais difícil. Estou feliz por essa medalha de bronze e quero trabalhar para que possamos melhorar cada vez mais", destacou.

O resultado em Lima deixa o Brasil na liderança do ranking geral da temporada em ambos os naipes. No masculino, o país lidera com 380 pontos, seguido por Chile, com 320 e pela Argentina, também com 320. No feminino, com ouro nas duas etapas realizadas, o Brasil lidera com 400 pontos, seguido pela Argentina, com 360 pontos, e Chile, com 260.

Os pontos obtidos em cada etapa vão para o país, de acordo com a classificação final somente da melhor dupla de cada nação. Nesta etapa, por exemplo, foram 200 pontos em cada naipe pelas colocações finais de André/George e Tainá/Victoria. Ao final, os pontos são somados e o país na liderança do ranking é declarado campeão geral.

O Circuito Sul-americano conta com três etapas regulares e um torneio ‘Finals’, com maior pontuação e premiação. Além de Coquimbo (Chile) e Lima (Peru), a competição passará por San Juan de Los Morros (Venezuela) e Linares (Chile). As próximas duas etapas, porém, terão datas e informações complementares, ainda definidas por conta de adiamentos referentes à pandemia mundial do novo coronavírus.

BRASIL NO CIRCUITO SUL-AMERICANO 2020
1ª Etapa - Coquimbo (Chile) – 7/2 a 9/2
Andressa/Vitoria (PB/RJ) - ouro
Ricardo/Vitor Felipe (BA/PB) - prata
Pedro Solberg/Guto (RJ) - bronze

2ª Etapa - Lima (Peru) – 13/3 a 15/3
André/George (ES/PB) - ouro
Tainá/Victoria (SE/MS) - ouro
Oscar/Thiago (RJ/SC) - bronze
Bárbara Seixas/Carol Horta - bronze

Fonte: CBV

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