Ana Cláudia transforma dedicação dos pais em conquista no triatlo nos Jogos da Juventude CAIXA
Paraibana também participou das provas de ciclismo durante a competição

Wagner Araújo / COB
O caminho de Ana Cláudia Barros no esporte começou cedo e de forma natural. Influenciada pela mãe, a educadora física Cláudia Barros, a paraibana de 15 anos disputou provas de triatlo kids, chegando a competir com uma bicicleta emprestada. O que nasceu como brincadeira logo se transformou em paixão e hoje em alto rendimento. Nesta terça-feira (16), a jovem conquistou a medalha de bronze no triatlo na sua primeira participação nos Jogos da Juventude CAIXA Brasília 2025.
Por influencia dos pais, o esporte sempre esteve presente na vida de Ana. E não demorou para que ela se dedicasse ao ciclismo, uma das três modalidades que compõem o triatlo.
“Minha mãe sempre me incentivou. Ela me colocou no esporte desde pequena, e o triatlo apareceu como uma diversão. Fiz minha primeira prova sem cobrança, só para brincar, mas depois fui pegando gosto. Em 2022, disputei minha primeira competição oficial e conquistei ouro no Brasileiro”, recordou Ana.
A medalha de Ana Cláudia no triatlo foi a sexta da Paraíba nesta edição. O feito se torna ainda mais especial porque, mesmo após encarar uma maratona de seis provas de ciclismo e passar quase duas semanas sem treinar natação, Ana alcançou seu objetivo: o pódio.
“Eu estava muito focada no ciclismo e fiquei preocupada de não estar bem na natação, mas encarei isso como motivação. Entrei na prova para dar o meu máximo e estou muito feliz com o bronze. É uma experiência única estar aqui e subir no pódio logo na minha primeira participação nos Jogos”, disse a atleta.
Ana Cláudia conta com uma motivadora especial dentro e fora das pistas: a mãe, que também é sua treinadora. Foi ela quem apresentou o esporte à filha e despertou a paixão pelo triatlo. Ao lado dela, o pai também esteve presente em Brasília, ajudando nas funções de staff e garantindo o apoio necessário para que a atleta pudesse competir com tranquilidade.
“É um sentimento difícil de descrever, porque sou mãe e também sou técnica. A Ana já tinha disputado várias provas no ciclismo, mas fez questão de estar no triatlo, mesmo cansada. Como técnica, eu poderia pensar apenas em resultado. Mas como mãe, eu digo sempre: ‘Filha, seja feliz’. Essa medalha mostra que o esporte não é só sobre vencer, é sobre construir valores, aprender e aproveitar cada momento”, afirmou Cláudia, mãe e técnica da triatleta.