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Ginástica finaliza Missão Europa e faz balanço positivo após dois meses de treinos

Ginastas das seleções artística e rítmica afirmam que período em Sangalhos superou expectativas

Por Comitê Olímpico do Brasil

17 de set, 2020 às 11:41 | 6 min de leitura

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As seleções de Ginástica Artística e Rítmica do Brasil que estavam na Missão Europa, parceria entre Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) e o Comitê Olímpico do Brasil (COB), retornaram ao país no último fim de semana. Para os ginastas, os objetivos estabelecidos para a retomada do treinamento que foi feito em Sangalhos, em Portugal, foram não apenas atingidos, mas superados.

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“Depois de ter ficado quatro meses treinando em casa, a única coisa que eu queria era voltar a treinar num ginásio, sentir os aparelhos, retomar um pouco da rotina que tinha. O COB nos passou que o objetivo da Missão Europa era reacender a chama olímpica. Está acesa de novo. E consegui, em dois meses, fazer muito mais do que havia imaginado. Cheguei a achar que a retomada seria muito mais difícil. Graças aos treinos que fizemos na quarentena, foi bem tranquilo”, disse Caio Souza, campeão no individual geral nos Jogos Pan-Americanos de Lima.

Finalista do individual geral das últimas três edições dos Campeonatos Mundiais o ginasta fluminense salienta que, se tivesse que competir hoje, estaria fisicamente apto. “Posso garantir pra você que estou preparado. Se tivesse uma competição neste momento, estaria fisicamente preparado para competir. Agora temos que passar por toda a periodização e pelo processo de montagem de séries. Mas fisicamente, repito, estou pronto”.

Retorno

Boa parte dos clubes já retomaram os treinos no interior de seus ginásios, seguindo o protocolos de prevenção contra o coronavírus.

Maria Eduarda Arakaki, a capitã da Seleção Brasileira de GR de Conjunto, de volta à Aracaju, contou que a convivência com a equipe foi um dos pontos altos da Missão. “Nos dois meses que ficamos em Portugal, recuperamos a nossa melhor forma física e voltamos a sentir aquele friozinho na barriga. Formamos uma família, a família da ginástica. Esperava que fosse sensacional, mas, com toda certeza, a equipe multidisciplinar, os atletas e toda a equipe do CT conseguiram que minhas expectativas fossem superadas.”, diz a líder alagoana.

As ginásticas artística e a rítmica treinaram na mesma sede, o que, pela primeira vez permitiu uma integração maior entre as equipes. 

Rebeca, ginasta que tem seis ouros, seis pratas e dois bronzes em etapas da Copa do Mundo, também aprovou a experiência. “Superou todas as minhas expectativas, tanto em treinamento como em relacionamento. Fiz conexões e amizades. Eu me sinto muito bem para trabalhar nesses três meses e meio que temos até o final do ano. Vim para cá com a cabeça direcionada apenas para o objetivo de recuperar a forma física. Olhando hoje, estou melhor do que esperava. Sou muito grata. Espero começar e terminar 2021 com o pé direito. Evoluímos demais em Portugal”.


Fonte: COB


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