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Lucão faz até 12h de fisioterapia por dia para jogar na estreia do Mundial de vôlei

Central sofreu torção no tornozelo direito durante treino em Montpellier, na última semana

Por Comitê Olímpico do Brasil

24 de ago, 2022 às 12:27 | 1 min de leitura

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Da hora em que acorda à hora de dormir, Lucão conta com a companhia incansável do fisioterapeuta Matheus Cardoso. Em um dos quartos do hotel em que a seleção brasileira masculina de vôlei está hospedada em Saint-Ouen, em teste da base do Comitê Olímpico do Brasil para os Jogos de Paris 2024, a dupla trabalhou até 12h por dia pela recuperação do central antes do início do Campeonato Mundial de vôlei masculino, no dia 26.

Lucão sofreu uma torção no tornozelo direito durante um treinamento em Montpellier, cidade na qual disputou dois amistosos contra a França nesta reta final de preparação. Ao descer após um contra-ataque, pisou no pé do também central Flávio, que estava do outro lado da rede. O acidente de trabalho gerou um edema no local e o impediu de participar dos jogos-treino.


Desde então a rotina tem sido voltada para a reabilitação, com ciclos de terapias variadas. Há tratamentos de drenagem, criocompressão, laserterapia, analgesia por TNS e microcorrente, além de exercícios de mobilidade e fortalecimento. 

“A rotina é diária e intensa. A partir do momento em que ele acorda até a hora de dormir ele está na função. Todos esses passos durante o processo de reabilitação, a gente vai repetindo toda vez que acaba. (...) O quanto antes a gente puder fortalecer e devolver função para o tornozelo, o mais rápido possível, melhor para a reabilitação dele”, disse Matheus.

“Quando eu sair, essa maca vai ter o formato do meu corpo (risos). O que a gente consegue fazer em um dia aqui levaria uma ou duas semanas numa fisioterapia normal, porque tratamos 10h, 12h em sequência. (...)- Isso faz com que a gente consiga ter uma recuperação muito mais rápida. Tudo está bem satisfatório. Estou conseguindo fazer as coisas básicas bem, evoluir bem, tornozelo evoluiu legal. Só ver e testar dentro de quadra, mas ele não vai conseguir me segurar muito não”, brincou Lucão.

Nesta segunda-feira Lucão voltou a treinar em quadra com o grupo. Com uma proteção no tornozelo, movimentou-se bem e saltou normalmente para saques e ataques, mostrando-se à disposição para disputar o Mundial. No Grupo B, a seleção terá Cuba como adversário na estreia em Liubliana, às 6h (de Brasília) do dia 26. A competição vai até 11 de setembro. 

“A gente vai jogar o Mundial agora, que é igual às Olimpíadas, que a gente joga de 4 em 4 anos. Teoricamente é o segundo campeonato mais importante na nossa categoria no vôlei. Como estou velho para caramba provavelmente vai ser meu último Mundial, então estou fazendo de tudo apara conseguir recuperar e representar o Brasil lá dentro. O que eu puder fazer, me dedicar para estar dentro de quadra no primeiro jogo, eu vou fazer.”


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