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Tóquio 2020

Judô brasileiro estreia com ippon relâmpago nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020

Gabriela Chibana consegue o golpe perfeito com 14s na primeira luta, mas, assim como Eric Takabatake, cai para adversários fortes

Por Comitê Olímpico do Brasil

23 de jul, 2021 às 22:46 | 1 min de leitura

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O judô brasileiro estreou nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020 neste sábado, 24, (noite do dia 23, no Brasil) com um ippon relâmpago. Gabriela Chibana fez a primeira luta da modalidade no Japão contra Harriet Bonface, do Malawí, e precisou de apenas 14 segundos para aplicar um golpe perfeito. Vitória por ippon que viralizou na internet.

“A vitória na primeira luta foi judô mesmo, não pensei, só entrei. Você estar nesse flow e o golpe sair é treino, saiu natural. Foi uma luta de cada vez. A primeira já tinha passado e estava com o planejamento para a segunda luta. Sabia que ela era bem forte, de força mesmo, tentei movimentar melhor na luta, mas acabei caindo de ippon. Não dá para analisar ainda a luta nesse momento. Agora é apenas um sentimento de dor que não sei quando vai reverter”, disse Chibana que, na segunda rodada, pegou Distria Krasniqi, do Kosovo, atual número 1 do ranking mundial dos ligeiros, e acabou sofrendo o ippon.

Chibana, que tem a origem da família na ilha de Okinawa, mostrou gratidão por poder estrear em Jogos Olímpicos no Japão e, principalmente, na lendária Nippon Budokan, ginásio que sediou a competição de judô nos Jogos Tóquio 1964.

“A energia aqui é sempre boa, ainda mais no judô que é um esporte que tem sua origem no Japão. A gente tem todo respeito pelo Japão, pela cultura, pelo judô. É uma sensação muito boa, uma vibração diferente (estar na Budokan)”, completou Gabriela, 27 anos, que é formada em enfermagem e prima de Charles Chibana, que disputou a Rio 2016.


Eric Takabatake, o outro representante do Brasil no ligeiro, também estreou com uma boa vitória por ippon sobre Soukphaxay Sithisane, do Laos. Depois enfrentou o sul-coreano Won Jin Kim, número 9 do mundo e atual campeão do World Masters de Doha 2021. Numa luta muito equilibrado em que os dois tiveram chances de pontuar, o brasileiro acabou sofrendo o ippon com quase quatro minutos de golden score.

“O coreano era um dos favoritos aqui. Apesar de ter perdido, eu já tinha feito duas lutas boas com ele e eu estava bem confiante, preparado para fazer até 10 minutos de golden score se fosse preciso. Ele começou bem, me forçou duas punições. Depois eu quase joguei e ele quase me projetou também. Foi uma luta bem aberta. Mas judô é um esporte que em um segundo muda tudo. Agora é engolir isso hoje e torcer amanhã pela equipe que ainda tem bastante gente para lutar e estou bastante confiante nessa equipe. A gente vai trazer medalha”, comentou Takabatake.

Neste domingo, 25, segundo dia de competições o Brasil será representado por Daniel Cargnin (66kg) e Larissa Pimenta (52kg). Ele enfrenta Mohamed Abdelmawgoud, do Egito, enquanto Pimenta faz a primeira luta com a polonesa Agata Perenc.

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