COB convida especialista para falar sobre Felicidade no Trabalho em palestra para colaboradores da entidade

A definição de felicidade, no dicionário, é a qualidade ou estado de feliz; uma sensação de bem-estar, contentamento e satisfação que pode ocorrer por diversos motivos. Este foi o tema de uma palestra realizada nesta quarta-feira, 7, durante a inauguração da nova sede administrativa do Comitê Olímpico do Brasil, no auditório do complexo One World Offices, no Rio de Janeiro. Flávia da Veiga, empresária e uma das maiores especialistas no assunto, foi convidada para falar aos colaboradores sobre Felicidade no Trabalho. 

“Vejo esta iniciativa do COB como uma instituição que se preocupa de forma genuína com relação às pessoas e isso tem um valor imensurável. Além disso, enxergam que pessoas realizadas, felizes, tornam-se seres humanos melhores, os quais podem produzir mais e melhor. Estou muito feliz em poder contribuir com um momento tão importante e compartilhar como é possível cultivar a sua própria felicidade”, disse Flávia da Veiga. 

Durante a palestra a especialista explicou que práticas como: gratidão, gentileza, metas, meditação, atividade física e relacionamentos saudáveis são ferramentas para lidar melhor com os desafios do dia a dia e gerar emoções positivas, tornando pessoas mais felizes e resilientes. 

“Primeiro ponto é saber que felicidade não é ter uma vida perfeita, onde tudo é maravilhoso e que você controla tudo e a todos. É preciso entender que existem desafios, porque dificuldades em qualquer lugar e em qualquer trabalho nós vamos encontrar, mas a forma como lidamos com esses problemas é o que faz a diferença. Então, práticas como a gratidão, gentileza, cultivar um ambiente de cooperação e estimular as atividades físicas contribuem para a felicidade. Basta querer e adotar no dia a dia”, completou.  

Mas, afinal, por que felicidade é uma ciência que pode ser aprendida? Flávia da Veiga também compartilhou como é possível mapear o cérebro e entender de que forma este órgão processa as emoções. 

“É por meio deste entendimento sobre como o cérebro funciona que pesquisadores construíram algumas intervenções que contribuem para o seu melhor funcionamento e para gerar emoções positivas. Então, existem ações que são cientificamente comprovadas que ajudam na percepção de felicidade. Ou seja, é algo prático e possível ser implementado, pois temos vários estudos que foram repetidos em diferentes pessoas com diferentes perfis e os resultados foram os mesmos”. 

Flávia disse ainda que pessoas mais felizes são mais saudáveis, vivem mais, são mais resilientes, generosas, mais produtivas, inovadoras e alcançam melhores salários. Também mencionou que felicidade é como se fosse um superpoder. É nosso estado emocional ideal para desempenhar qualquer atividade. 

Para quem está retornando ao trabalho após licença maternidade, como é o caso de Ana Carina Neves, da área de Planejamento e Desempenho Esportivo, a palestra serviu de motivação. 

“Após seis meses em casa com a licença maternidade e férias, retornei hoje ao presencial feliz em poder rever os amigos, voltar a falar sobre trabalho, me sentir útil em outras demandas, mas ao mesmo tempo com aquela angústia em deixar meu bebê de seis meses em casa. Por isso, ouvir as palavras da Flávia e a experiência de vida dela me motivaram para este retorno, me dando mais força e sentindo uma enorme gratidão pelos meus filhos, por ter pessoas de confiança para cuidar deles e por trabalhar em um local que sinto um grande orgulho em fazer parte. Hoje minha filha Bia de 7 anos fala orgulhosa com os amigos: "minha mãe trabalha no Time Brasil, minha mãe foi para as Olímpiadas!". Sei que meu pequeno Bruno sentirá orgulho da mamãe também um dia”, contou emocionada. 

Júlio Leite, do setor de Documentação do COB, foi mais um colaborador que gostou e agradeceu a oportunidade de assistir à palestra.

“O que achei interessante foi que ela teve vários aprendizados diante de grandes decepções. Todos os dias temos desafios e precisamos tirar lições disso. Foi uma palestra muito emocionante e o que aprendi é que não vamos estar preparados para algumas circunstâncias, mas temos que ter sabedoria para lidar com os problemas e extrair algo positivo em tudo”, finalizou Júlio.