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Retrospectiva 2025: Sustentabilidade se torna valor fundamental do COB com transição energética e proteção da biodiversidade

O COB avançou em ações de sustentabilidade, com destaque para o uso de energia limpa no CT, a consolidação da Floresta Olímpica e o reconhecimento internacional no Sport Positive Awards

Por Comitê Olímpico do Brasil

19 de dez, 2025 às 10:00 | 2min de leitura

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Em 2025, o COB avançou de forma consistente no fomento de uma Nação Esportiva, ao mesmo tempo que fortaleceu o Programa de Sustentabilidade, conduzido pelo departamento de Cultura e Valores Olímpicos (CVO). Entre os destaques do ano nessa área, estão o uso de energia limpa no Centro de Treinamento, a consolidação da Floresta Olímpica e as indicações para o Sport Positive Awards.

Em nova fase da parceria com a Neoenergia, a patrocinadora passou a fornecer energia elétrica 100% renovável por meio do mercado livre para o CT Time Brasil, no Rio de Janeiro. O abastecimento de energia limpa teve início em março deste ano e contribui para atingirmos o compromisso estabelecido, em 2020, com o movimento Esporte pela Ação Climática (Sports for Climate Action – S4CA). A iniciativa visa reduzir 50% as emissões de gases de efeito estufa da organização até 2030. 

Protagonista da transição energética no Brasil, o fornecimento da Neoenergia para o CT possui certificação I-REC (International Renewable Energy Certificate), título globalmente reconhecido que garante a origem renovável da energia utilizada. 

Para Manoela Penna, Diretora de Comunicação, Marketing e Valores Olímpicos do COB, a nova fase da parceira com a Neoenergia reforçou o compromisso em ampliar a cultura de sustentabilidade no esporte brasileiro. “Para nós, é um imenso orgulho que o nosso centro de treinamento esteja alinhado aos princípios ambientais. Queremos seguir trabalhando para fortalecer a cultura de sustentabilidade em todos os níveis do COB, desde os colaboradores as nossas missões”, disse. 

 

Além da energia renovável, o COB celebrou um ano da Floresta Olímpica do Brasil nas cidades de Tefé e Alvarães, no estado do Amazonas. A iniciativa, em parceria com o Instituto Mamirauá, une meio ambiente, conhecimento e comunidades tradicionais com o reflorestamento de 4.500 árvores nativas em 6,3 hectares restaurados, ajudando a compensar 4 mil toneladas de CO2 emitidas pelo Comitê Olímpico do Brasil. 

"Neste primeiro ano, finalizamos a primeira fase do projeto, com o engajamento e a capacitação das comunidades locais com cursos sobre coleta e tratamento de sementes, produção de mudas, sistemas agroflorestais e até arborismo. Mais do que reflorestar, a Floresta Olímpica do Brasil gera renda, conhecimento e orgulho para ribeirinhos, quilombolas e indígenas", afirma Carolina Araujo, Gerente de Cultura e Valores Olímpicos.

O projeto já está na segunda fase, mais de 630 mudas e de 14 espécies nativas estão sendo aclimatadas para o plantio. E a terceira fase também já começou, com o plantio das primeiras mudas, manutenção do solo e o início do monitoramento da biodiversidade da área.

Em junho, mês de aniversário da floresta, o projeto recebeu a visita dos alunos do Instituto Federal do Amazonas para uma aula prática ao lado dos pesquisadores do Instituto Mamirauá e das comunidades locais. Juntos, foram plantadas 120 mudas de 8 espécies nativas. 

As iniciativas renderam duas indicações que foram finalistas no Sport Positive Awards, prêmio global da indústria que celebra, eleva e conscientiza organizações e indivíduos que estão liderando o uso do poder do esporte para enfrentar alguns dos maiores problemas do nosso tempo: as crises climática e de biodiversidade e a justiça ambiental/climática. Além do convite para participação do Sport Positive Summit, em que a diretora Manoela Penna participou do painel 'Jogue para o futuro: como o esporte está fortalecendo o legado sustentável da comunidade'.

Quanto à premiação, o COB foi finalista em duas categorias no Sport Positive Awards. Na categoria Purpose-led Partnerships, o case concorrente foi a parceria com a Neoenergia, que se destaca por abordar dois desafios globais urgentes — mudanças climáticas e desigualdade de gênero. E Biodiversity Project, a iniciativa Floresta Olímpica do Brasil, no estado do Amazonas, teve grande destaque. 

“Sermos convidados a apresentar a nossa visão de como a sustentabilidade e o esporte podem dialogar de diversas maneiras de forma a fortalecer todo o ecossistema do esporte no país tem um simbolismo muito grande. A sustentabilidade está na pauta prioritária não apenas do Movimento Olímpico como de toda sociedade e para nós, do Comitê Olímpico do Brasil, não é diferente”, celebrou Manoela Penna.

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