Judô completa delegação em Paris, e pesados ajustam uniformes com costureiras do COB
Rafael Silva e Beatriz Souza trocaram peças e fizeram alterações sob medida para ficar com o enxoval perfeito

Operação de uniformes para a equipe do Judô. Na imagem o atleta Rafael Silva - Foto Luiza Moraes/COB
A segunda metade da delegação do judô do Brasil chegou a Paris nesta segunda-feira (22). À espera de Ketleyn Quadros, Mayra Aguiar, Beatriz Souza, Guilherme Schimidt, Rafael Macedo, Leonardo Gonçalves e Rafael Silva estava a equipe de uniformes do Comitê Olímpico do Brasil, a postos para realizar trocas e ajustar, sob medida, algumas peças dos pesos-pesados.
Os uniformes entregues para os atletas na base de Serre Wangari são da Peak e vem em malas com mais de 30 itens, dentre camisetas, shorts, bermudas, calças, casacos, boné, viseira, chinelo e tênis.
Os tamanhos vão do PP ao 4G no feminino e do P ao 7G no masculino. Os atletas podem optar por trocar peças femininas por masculinas e também contam com os serviços de duas costureiras, que estão a postos para encontrar soluções quando as peças de fábrica não atendem.
“O esporte é muito eclético e tem atletas com corpos diferentes, alguns muito altos, outros muito fortes, que muitas vezes necessitam de ajustes para essas peças. No judô é comum os pesos-pesados precisarem de um ajuste, principalmente quando a gente fala dos braços, das costas, pois são atletas mais fortes. Nossa equipe está muito acostumada com isso, e nossas costureiras, além de muito atenciosas, são muito rápidas. A gente deixa o uniforme do jeito que o atleta precisa para sair feliz daqui”, disse Katherine Campos, líder de uniformes do COB.
Operação de uniformes para a equipe do Judô. Foto: Luiza Moraes/COB
Bia Souza pediu ajustes em shorts, tops e ficou especialmente feliz com a troca da jaqueta jeans do uniforme da Cerimônia de Abertura. Rafael Silva, o Baby, solicitou alterações nas camisetas e blusas de vila e treinamento. O medalhista olímpico tem 2,03m e compete na categoria acima de 100kg.
“As camisetas são a parte mais difícil do meu uniforme, aí tem que fazer alguns ajustezinhos. Mas tem as costureiras que ficam aqui o tempo todo para ajudar com isso. As calças vêm certinhas. A altura pega bastante, e o tamanho do meu pé, que é 48. Mas veio tudo certinho. Agora já dá para treinar tranquilo”, disse Baby, bronze em Londres 2012 e na Rio 2016.
O COB forneceu aos atletas uniformes da Riachuelo, ainda no Brasil, para viagem e desfile. Em Paris são entregues as malas para uso na Vila Olímpica, nas bases e no pódio. Alguns atletas também os utilizam nos treinamentos. Nas competições, quase todas as Confederações possuem fornecedores de material próprio.Operação de uniformes para a equipe do Judô. Na foto a atleta Beatriz Souza - Foto Luiza Moraes COB
No início de todo ciclo olímpico o COB consulta as quais teriam a intenção de receber os uniformes de competição pelo mesmo fornecedor do Comitê – atualmente, a Peak. Para Paris, as únicas modalidades que também competirão com uniformes do COB são boxe, remo, levantamento de peso, tiro com arco, pentatlo moderno (na prova combinada de tiro e corrida) e canoagem.
Os atletas vivem a experiência do recebimento das peças, realizar todas as trocas que forem necessárias e, se ainda assim, essas trocas não atenderem às necessidades deles, nós temos os serviços de costureiras que podem ajustar as peças. Aumentar, diminuir, adequar da melhor forma para que o atleta saia daqui com o uniforme perfeito e se sinta parte da equipe do Time Brasil.