Dupla Bruna Takahashi e Vitor Ishiy, que subiram 32 posições no ranking, miram Pré-Olímpico em abril
Técnico da Seleção, Francisco Arado acredita em evolução cada vez maior da parceria, mas sabe que classificação para Tóquio não será tarefa simples

O tênis de mesa brasileiro passou a observar com atenção uma parceria de jovens. Bruna Takahashi e Vitor Ishiy, acostumados a brilhar em torneios individuais, tiveram um bom desempenho na semana passada, no torneio de duplas mistas do WTT Star Contender, em Doha, no Catar. Exatamente no momento onde estarão buscando a vaga de duplas mistas nos Jogos Olímpicos de Tóquio.
O Brasil venceu o Pré-Olímpico de Equipes das Américas nos dois naipes, em 2019, no Peru. Com isso, garantiu as duas vagas continentais do torneio de equipes e as duas vagas de cada naipe no individual. O Pré-Olímpico, de 13 a 17 abril, em Rosario, na Argentina, servirá para classificar uma parceria de duplas mistas. Bruna e Vitor representarão o Brasil.
+ TÓQUIO 2020 - Conheça as 197 vagas confirmadas do Brasil nos Jogos do Japão
No Catar, eles eliminaram os egípcios Dina Meshref e Omar Assar, conquistando a vaga na chave principal, e, depois, nas oitavas de final, bateram os húngaros Szandra Pergel e Adam Szudi, que ocupam a 15ª colocação no ranking. Acabaram caindo para a dupla número 6 do mundo, os eslovacos Barbora Balazova e Lubomir Pistej, vencendo um set e vendendo caro os outros três.
A dupla mista foi crescendo durante a competição, alcançou as quartas de final e mostrou que tem potencial para evoluir e jogar num alto nível."Agora, é a vez do desafio do Pré-Olímpico. Sabemos que será um torneio bem difícil, pois só há uma vaga em disputa, e temos vários adversários de alto nível. Nossa expectativa é a de conseguir propor, passo a passo, nosso melhor nível, sem pensar demais no resultado final”, explica o técnico Francisco Arado, o Paco.
No ranking desta semana, Bruna e Vitor já aparecem em 32° lugar no ranking mundial de duplas mistas, subindo 32 posições em relação ao ranking da semana anterior. Subir de patamar é um objetivo, subir ao alto do pódio também, assim como fizeram outras vezes, em competições na América do Sul. O entrosamento, por sinal, parece ser um fator bem importante para os brasileiros.
“Sim, eles já jogaram no passado e conseguiram bons resultados, foram campeões dos Jogos Sul-Americanos, em 2018. Foi bem positivo encarar duplas de alto nível no Catar e conseguir competir com condições de vencer. Eles ainda têm muito para evoluir, mas acho que essa dupla tem potencial para isso”, finaliza o técnico.
Fonte: CBTM