Darlan Romani quebra o recorde sul-americano três vezes e vence etapa dos EUA da Liga Diamante
Arremessador faz a décima melhor marca de todos os tempos na prova

Darlan Romani fez história no arremesso do peso na Liga Diamante ao vencer o Prefontaine Classic, em Stanford (Estados Unidos), com 22,61 m, novo recorde sul-americano da prova. Neste domingo, 30 de junho, o catarinense fez quatro lançamentos acima dos 22 metros e superou a sua então melhor marca pessoal em 61 centímetros (22,00 m, em 15/9/2018). Para se ter uma ideia do feito do brasileiro, esta é a décima melhor marca de todos os tempos na prova.
Darlan bateu o recorde sul-americano três vezes, em sequência. Darlan ainda superou o recorde da pista de Stanford e da Liga Diamante, além de ter superado o índice olímpico exigido pela IAAF para Tóquio 2020. Suas marcas na prova foram:
1º - 21,64 m
2º - 21,92 m
3º - 22,46 m
4º - 22,55 m
5º - 22,61 m
6º - 22,37 m
Líder do ranking mundial da IAAF, Ryan Crouser (Estados Unidos) foi o segundo colocado na prova, com 22,17 m, e Tomas Walsh (Nova Zelandia) terminou em terceiro, com 21,76 m.
Darlan, que treina no Centro Nacional de Desenvolvimento de Talentos (CNDA), da CBAt, e mora em Bragança Paulista (SP), está participando do Camping Internacional de Treinamento e Competição, parte do Programa de Preparação Olímpica, em León (Espanha), com o técnico cubano Justo Navarro Despaigne. A ação, que teve início em 27 de maio e prossegue até 3 de agosto, conta com o apoio do Comitê Olímpico do Brasil.
Em 2019, o atleta ainda tem dois compromissos importantes pela frente: os Jogos Pan-Americanos de Lima, de 26 de julho a 11 de agosto, e o Mundial de Doha, no Catar, que ocorre entre 27 de setembro a 6 de outubro.
Eduardo de Deus e Almir Júnior
Mas não foi só Darlan Romani que fez bonito no último final de semana. No Meeting de La Chaux de Fonds (Suíça), Eduardo de Deus venceu os 110m com barreiras: 13s30. Esta foi a sua melhor marca pessoal e a 11ª no ranking da temporada.
Na mesma competição, Almir Júnior conquistou a medalha de bronze no salto triplo: 17,15m. Assim como Eduardo de Deus, o triplista superou o índice olímpico exigido pela IAAF para Tóquio 2020.
Fonte: CBAt