Marketing olímpico mira novas culturas e formatos para se aproximar do público jovem

Nos últimos anos, o Comitê Olímpico Internacional (COI) vem adotando diversas estratégias para renovar seu público e atrair cada vez mais os jovens para o Movimento Olímpico: inclusão de novas modalidades esportivas no programa dos Jogos, incluindo os e-sports, atuação no ambiente digital e promoção da sustentabilidade são alguns exemplos.

Dessa forma, o esporte olímpico se aproxima também de marcas, empresas e patrocinadores, sobretudo os que já estão habituados a “conversar” com a Geração Z. Esta mudança chegou com força no último ciclo olímpico e deve se intensificar até Los Angeles 2028. Pelo menos esta é a visão de especialistas na área de marketing que participaram do painel “Novos formatos de patrocínio esportivo: além da exposição de marca” na COB Expo.

“Muito em breve, 15% de todo o consumo virá da geração Z. Então, por que investir ou fazer um esforço de comunicação para gerar produtos que terão conexão com o público por um intervalo de tempo menor? O olhar deve estar para os mais jovens”, afirmou Gustavo Herbetta, head comercial da 18-96.

Nesse sentido, um dos segredos é mirar não apenas em quem já circula pelo ambiente esportivo e, na busca por expansão de público, olhar para outras culturas.

“Nosso departamento de esportes e marketing percebeu como é importante o culture marketing . Quando falamos de atletas, temos que pensar em figuras influentes no Brasil que falam com pessoas que se relacionam com uma cultura que não é a esportiva. E temos que trazê-las para nós”, finalizou Ricardo Sdei, diretor de marketing da Adidas.