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A retomada gradual do esporte brasileiro

Por Comitê Olímpico do Brasil

13 de ago, 2020 às 10:46 | 2 min de leitura

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A decisão do Comitê Olímpico Internacional (COI), do Comitê Organizador Tóquio 2020 (TOCOG) e do governo japonês de adiar os Jogos Olímpicos para os dias 23 de julho a 8 de agosto de 2021 trouxe alívio ao esporte olímpico brasileiro. Naquele momento, era a melhor medida a ser tomada. Paralelamente, a notícia exigiu um novo planejamento do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e de todo o sistema esportivo brasileiro.

Desde o anúncio do adiamento dos Jogos Olímpicos, em 11 de março, o COB trabalha incessantemente na busca por alternativas que permitam que o Movimento Olímpico Brasileiro supere o cenário complicado trazido pela pandemia do novo coronavírus da melhor forma possível.

No último mês de julho, em um importante movimento de retomada, foram colocadas em prática duas grandes ações: O início da Missão Europa, com o COB levando vários atletas para um período de treinamento controlado em Portugal; e a reabertura do Centro de Treinamento Time Brasil, no Rio de Janeiro.

Desta forma, estamos dando passos seguros para proporcionar uma preparação adequada aos nossos atletas. A retomada dos treinamentos traz confiança e autoestima para os atletas. Por acreditar que o esporte tem papel fundamental na construção de uma sociedade saudável, entendemos que essa retomada tem que ser gradual e muito cuidadosa.

Assim como o COI adiou os Jogos Olímpicos Tóquio 2020, o COB cancelou a realização dos Jogos Escolares da Juventude deste ano porque entende não ser necessário apressar o retorno das competições neste momento. Antes disso, como estamos fazendo, precisamos garantir a retomada segura do treinamento esportivo aos nossos atletas.

Respeitando sempre a autonomia das entidades que compõem o sistema brasileiro para tomarem suas próprias decisões, entendemos que o fundamental neste momento é a precaução com os protocolos de segurança tanto para treinamento quanto para competições. 

Toda a movimentação em torno das competições ainda em 2020 deve ser feita em caráter experimental, com o objetivo de proporcionar uma retomada da rotina do atleta e todo o seu entorno. 

Estamos em meio a uma travessia nunca experimentada pelo Movimento Olímpico Internacional. A prioridade ainda deve ser a preservação da saúde e da integridade física de todos, não só dos esportistas, mas de toda a sociedade.


Paulo Wanderley Teixeira – Presidente do Comitê Olímpico do Brasil


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