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Há um ano no esporte, Darlla de Souza chega à semifinal no tiro com arco

Atleta do Ceará compete pela primeira vez fora de seu estado, bate melhor marca pessoal e chega à semifinal nas duplas mistas com o colega Antonio Iago da Silva

Por Comitê Olímpico do Brasil

13 de set, 2025 às 19:04 | 3 minutos de leitura

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Juliana Ávila/COB

Nem sempre as grandes vitórias vêm acompanhadas de medalhas e isso é uma lição que atletas aprendem muito cedo. Darlla de Souza, por exemplo. Cearense, 15 anos, ela chegou até a disputa do bronze nas duplas mistas de recurvo na disputa do tiro com arco dos Jogos da Juventude CAIXA Brasília 2025, mas o Ceará acabou derrotado por São Paulo.

Para Darlla, foi uma pena, mas não um grande problema. “Eu comecei no tiro com arco ano passado. Minha mãe pratica num programa social em Fortaleza e me levou para experimentar”, contou depois da disputa. Ela e boa parte da família, que se diga. “Minha mãe, Luiza, meu irmão Heitor, minha irmã Adriele e meu sobrinho, John Kennedy. Todos nós praticamos”, continuou.

No começo, Darlla não se encantou muito. Continuou na prática por insistência do irmão. Mesmo assim, ainda não havia se convencido. “Comecei a competir, mas meus tiros eram melhores nos treinos”, relembrou. Mas sua treinadora, Sarah Galdino, notou alguma coisa ali. “A Darlla ouve bastante, presta atenção nas orientações. Ela rapidamente passou do arco básico, de iniciantes, para o equipamento de competição. Foi uma transição muito rápida. Aí começamos a investir também na preparação física”, explicou Sarah.

A insistência de continuar no projeto, a humildade para ouvir as orientações e a paciência de respeitar o processo culminaram nos Jogos da Juventude CAIXA Brasília 2025. “Aqui aconteceu uma coisa diferente. Bate minha melhor marca na fase classificatória, fui até a semifinal nas duplas mistas. Aqui eu me senti de verdade uma competidora”, celebrou.

E olha que é a primeira vez que Darlla saiu do Ceará para um torneio. “Eu ainda estou um pouco nervosa. Mas muito feliz em chegar aonde eu cheguei”. Aluna do 1º ano do ensino médio, ela também alimenta o sonho de ser médica. “Mas quero continuar sendo uma atleta. Agora pretendo continuar no tiro com arco. Agora confio que tudo vai dar certo!”, afirmou. 

E isso, para uma jovem, vale mais que qualquer medalha de ouro.

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