Apesar de respeitados e muito praticados, os saltos não integravam a programação dos Jogos Olímpicos da Antiguidade. Considerados prova de coragem e perseverança, eram utilizados como etapa do treinamento para outras modalidades.
A partir de 1600, a modalidade passou a ser praticada de maneira mais formal em países do norte da Europa, onde a ginástica já tinha tradição. Na época, os saltos eram uma variação da ginástica, executados nas épocas mais quentes do ano. Impulsionado pelo sucesso da natação, no século XIX, os saltos viraram moda na Europa, especialmente nos países banhados pelos mares Báltico e do Norte.
Em 1871, pela primeira vez foi documentada e fotografada uma competição. A ponte de Londres foi usada como plataforma. Alguns anos depois, a construção de uma torre de cinco metros para a prática de saltos, na capital inglesa, foi fundamental para a difusão do esporte, que logo chegou aos Estados Unidos.
Os saltos ornamentais foram incluídos no programa olímpico pela primeira vez em Saint Louis 1904, em provas na plataforma e exclusivas para homens.
- Em Sydney 2000, a prova de saltos sincronizados passou a fazer parte do programa olímpico;
- O primeiro atleta brasileiro a competir em Jogos Olímpicos foi Adolpho Wellisch. Vencedor da primeira competição oficial de saltos ornamentais, realizada na enseada de Botafogo, no Rio de Janeiro, em 1913. Ele integrou a delegação brasileira dos Jogos Olímpicos Antuérpia 1920;
- O salto deve acontecer em uma piscina com no mínimo 5m de profundidade, e a água da piscina precisa estar em constante movimento para que os atletas vejam onde está a superfície.