Carregando...

Santo Domingo 2003

01/08 a 17/08
|
Jogos Pan-Americanos

Participação do Brasil
Atletas:
467
Medalhas: 123 (29 ouros, 40 pratas e 54 bronzes)
Modalidades: atletismo, badminton, basquete, beisebol, boliche, boxe, canoagem, ciclismo, esgrima, esportes aquáticos (natação, natação sincronizada, saltos ornamentais, polo aquático), esqui aquático, futebol, ginástica (artística e rítmica), handebol, hipismo, judô, karatê, levantamento de peso, lutas, patinação sobre rodas, pentatlo moderno, remo, squash, taekwondo, tênis, tênis de mesa, tiro com arco, tiro esportivo, triatlo, vela e vôlei e vôlei de praia.

O Brasil conseguiu superar os recordes que havia quebrado na edição anterior do Pan. O país levou sua maior delegação para uma edição dos Jogos, sendo 280 homens e 187 mulheres. Comparando com Winnipeg, o Brasil teve um aumento de 21,7% no total de medalhas (123 a 101). Nas de ouro, 16% a mais (29 a 25); nas medalhas de prata, um pulo de 25% (40 a 32); e, nas de bronze, 23% (54 a 44).

Os Jogos se destacaram pela empolgação dos dominicanos. Destaques também não faltaram para os brasileiros. A final masculina do tênis. Fernando Meligeni decidira se despedir das quadras e escolheu Santo Domingo 2003 como sua última competição oficial. Na decisão, tendo pela frente um ex-número 1 do tênis mundial, Marcelo Ríos, Fininho perdia o jogo por 1 set a 0 e tinha 5/4 com saque contra no segundo set, mas virou uma partida de quase três horas e fechou sua carreira com uma medalha de ouro.

Quem também se superou foi o nadador Rogério Romero. Aos 33 anos, o veterano venceu os 200m costas. A natação, aliás, quebrou o recorde de medalhas conquistadas por uma modalidade brasileira em uma única edição de Jogos Pan-americanos e somou 21. Fernando Scherer, o Xuxa, tornou-se tricampeão pan-americano ao vencer os 50m livre, derrotando o então campeão olímpico da prova, Gary Hall Jr., dos EUA. Em Santo Domingo,  o iatista Robert Scheidt atingiu a marca de três títulos consecutivos em Pans, confirmando o favoritismo na classe Laser. 

Gustavo Borges, na natação, e Hugo Hoyama, no tênis de mesa, travaram um duelo particular. Os dois começaram e terminaram os Jogos como os brasileiros com o maior número de medalhas de ouro na história do Pan até então. Gustavo, com o revezamento 4x100m livre (ao lado de Xuxa, Carlos Jayme e Jáder Souza), no qual o Brasil foi bicampeão, e Hoyama, que venceu nas duplas ao lado de Thiago Monteiro, passaram a somar oito medalhas douradas cada um. Gustavo ainda ganhou mais três medalhas (prata nos revezamentos 4x100m medley e 4x200m livre e bronze nos 100m livre), atingindo a marca recorde de um brasileiro nos Jogos: 19.

Surpresas também aconteceram. O Brasil conseguiu suas primeiras medalhas nos saltos ornamentais. O ouro até então inédito veio na maratona para mulheres, com Márcia Noarloch, na canoagem, com Carlos Campos e Fábio Demarchi, e na patinação artística, com Marcel Stürmer. Na natação sincronizada, o conjunto brasileiro ficou em terceiro e conquistou uma medalha que não ganhava havia 40 anos.